"O governo português foi punido pela negligência com que encarou esta escolha", afirma o comunicado, "sem empenho político nem debate público, perdeu pastas relevantes como o Emprego e Assuntos Sociais, para a Bélgica. Carlos Moedas terá uma pasta, a da Ciência, onde a União tem competências muito limitadas". .Quanto ao colégio de comissários, o LIVRE defende que Moedas só será igualado pelo titular da pasta da Imigração e Assuntos Internos, pertencentes à Grécia, "e superado pelo absurdo de tornar responsável pela Educação, Cultura e Cidadania o húngaro Navracsics", que o grupo associa à regressão dos direitos dos cidadãos. .O comunicado refere ainda que Moedas não terá poder para contrariar a Alemanha. "A sua primeira obrigação deveria ser combater a centralização da Investigação e Desenvolvimento nos países mais ricos, objectivo nunca assumido pelo Governo do qual fez parte o agora comissário português". .O partido elogia a nomeação de Frans Timmermans para a vice-presidência em simultâneo com a sua escolha para o pelouro da Regulação, Relações Institucionais, Legalidade e Carta dos Direitos Fundamentais, embora critique a escolha do comissário inglês, Jonathan Hill, para os Assuntos Financeiros, e a aposta no finlandês Jyrki Katainen para a vice-presidência e Emprego, conhecido pelas suas posições austeritárias.